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Commodities encontrarão seu destino, diz Haddad sobre impacto de tarifação dos EUA
Publicado 05/08/2025 • 12:54 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 05/08/2025 • 12:54 | Atualizado há 3 meses
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (5) que o impacto da nova tarifação imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros será limitado, mas exige monitoramento. Segundo ele, das exportações brasileiras destinadas aos EUA — que atualmente representam 12% do total — apenas 4% serão diretamente afetadas pela medida.
“Mais de 2% disso terá naturalmente outra destinação, porque são commodities com preço internacional. Commodities que vão encontrar o seu destino no curto ou no médio prazo”, disse Haddad durante a 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty, em Brasília.
O ministro destacou que, embora o impacto concentrado em cerca de 1,5% das exportações possa parecer pequeno, ele recai sobre setores considerados sensíveis, como a fruticultura. “Setores que geram muito emprego e exigem uma atenção especial, que vai ser dada”, afirmou.
Haddad classificou a medida dos Estados Unidos como “injusta” e “indevida” e disse que o governo brasileiro está preparado para proteger as famílias afetadas. “O presidente dispõe dos instrumentos necessários, que vão ser utilizados para socorrer essas famílias prejudicadas por uma agressão que já foi chamada de não condizente com os 200 anos de relação fraterna que nos ligam ao povo dos Estados Unidos”, afirmou.
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Durante o encontro, o ministro também fez um balanço dos programas de crédito implementados desde 2023. Ele citou o programa Desenrola, as linhas do Acredita e o crédito trabalhador, que, segundo Haddad, atingiu em cinco meses 50% do volume alcançado em 20 anos pelo crédito consignado do setor privado.
“O trabalho do DataPrev e do ministro Marinho permitiu criar no Brasil o maior marketplace de crédito do mundo”, disse, citando declarações de executivos de bancos internacionais.
Sobre a reforma tributária, o ministro afirmou que o novo sistema digital em desenvolvimento será 156 vezes maior que o Pix em volume de informações processadas. Mais de 70 bilhões de documentos deverão ser gerenciados anualmente, segundo ele.
Haddad ressaltou que o sistema contará com a participação de 90 servidores da Receita Federal e mais de 350 profissionais da área de tecnologia da informação. O projeto já recebeu R$ 1,6 bilhão em investimentos.
“O Brasil é um país digital. Não é por outra razão que temos o melhor sistema eleitoral e os melhores serviços bancários. Teremos o melhor sistema tributário do mundo”, afirmou.
O ministro também abordou sobre o Pix, desenvolvida pelo Banco Central. Segundo ele, a tecnologia já é reconhecida por outros países, como Argentina e França, e não deve ser alvo de privatizações. “É uma tecnologia soberana brasileira, aceita internacionalmente, e não tem custo para o cidadão”, declarou.
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