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Publicado 02/12/2024 • 12:40
KEY POINTS
Sucatas de autos no Pátio de veículos próximo a PRF totalmente alagado em Porto Alegre
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Os desastres naturais no Brasil já provocaram prejuízos que somaram US$ 6,4 bilhões (R$ 38,86 bilhões) entre janeiro a setembro de 2024, segundo uma pesquisa da Aon plc, multinacional britânica de gerenciamento de riscos, seguros e resseguros. Apesar do montante, a cifra representa uma queda de 57% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
As enchentes no estado do Rio Grande do Sul foram destaque, causando um prejuízo de US$ 5 bilhões entre 28 de abril e 3 de maio. Além disso, as queimadas que atingiram a vegetação brasileira geraram perdas de US$ 360 milhões, enquanto a seca histórica provocou um impacto de US$ 470 milhões.
“Os dados reforçam a necessidade de estratégias de resiliência climática no país”, disse Beatriz Protásio, CEO de Resseguros da Aon no Brasil. “É necessário direcionar esforços para que as infraestruturas estejam melhor preparadas, além de medidas de mitigação.”
Na última semana, o The Economist destacou que o desmatamento custou milhões aos agricultores brasileiros. “Sem árvores para circular a humidade, a terra está ficando mais quente e seca”, citou a publicação britânica. O relatório citado mostra que a prática de corte raso (remoção de todas as árvores de uma determinada área) na Amazônia brasileira levou à redução do rendimento das colheitas, resultando em perdas econômicas totais de cerca de US$ 1 bilhão entre 2006 e 2019.
Em todo o mundo, os desastres naturais resultaram em perdas econômicas superiores a US$ 258 bilhões no período, significativamente inferiores às perdas registradas no mesmo período de 2023 (US$ 351 bilhões)
Segundo a Aon, os prejuízos provocados pelo furacão Milton, o segundo mais forte já registrado no Golfo do México, e de eventos adicionais esperados para o restante do ano, provavelmente levarão as perdas seguradas anuais totais acima do nível de 2023 (US$ 125 bilhões).
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