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Publicado 29/11/2024 • 13:14
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Em evento da Febraban nesta sexta-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o pacote de corte de gastos apresentado nesta semana seja o “grand finale” da contenção de despesas.
“Agora, não vamos fazer tudo que precisa ser feito em uma bala de prata, e não é o grand finale do que a gente precisa fazer. Daqui três meses eu posso estar na planilha discutindo a evolução da previdência, do BPC. Pode ser que eu tenha que mandar leis para o Congresso”.
Haddad reforçou que o Congresso é quem decidirá sobre a reforma do Imposto de Renda. “O presidente tinha feito a promessa. O presidente acha que há muita distorção no IR e que deveríamos ter um sistema mais justo. Ele está certo. Dá para corrigir. Vamos até o ponto em que o Congresso vai selar o destino dessa discussão”, afirmou.
“Dá para fazer uma discussão séria, transparente e ver o que é possível ajustar. Com soberba, ninguém vai a lugar nenhum no Brasil de hoje. Ou nós enfrentamos e viramos a página dos problemas brasileiros, ou vamos ficar com a mesma agenda de 10, 30 anos”, disse Haddad.
Haddad também comentou sobre o pacote de corte de gastos apresentado nesta semana. “Do ponto de vista fiscal, estamos quase chegando a um consenso, mas penso que podemos fazer disso uma política de Estado. Temos que buscar um resultado sólido, para além do mandato do Lula. Do meu ponto de vista, a questão fiscal é uma questão de Estado. É diferente de uma pandemia, que exige flexibilizar o fiscal”.
“É preciso ter finanças sólidas. Imagina um país pagar 7% de juros reais para rolar essa dívida? O que é isso? Fora de cogitação. Temos que fazer o que precisa, porque não é justo. Vamos ancorar isso rápido. Se precisar, voltamos para a mesa e resolvemos”, afirmou.
Após a reação negativa do mercado financeiro ao pacote de contenção de despesas, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta sexta-feira (29), na rede social X, que o governo não medirá esforços no controle das contas públicas. Segundo ela, a revisão de gastos é diária e não terminou.
“O desemprego no Brasil é o menor da série histórica. Nunca tivemos tantas pessoas empregadas! Nossa obsessão é permanente: mais emprego e inflação baixa. Não mediremos esforços no controle das contas públicas e na eficiência dos gastos, para impedir que a inflação volte à vida dos brasileiros. A revisão de gastos é diária e não terminou”, escreveu Tebet.
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