Queda nas ações da Azzas 2154 mostra que “roupa suja se lava em casa”
Publicado 14/03/2025 • 13:55 | Atualizado há 1 uma semana
Milionário ensina 4 erros financeiros que podem fazer você se sentir “quebrado”
Quer se tornar um melhor ouvinte? Siga estas 3 etapas, diz psicólogo
Após colapso, CEO vende empresa de US$ 310 milhões para o Walmart
Pessoas ricas seguem estas 5 regras; ‘não é só sobre o custo’, diz milionário autodidata
Bolsas Birkin rendem mais que o S&P 500. Mas bolsas de grife são realmente um investimento?
Publicado 14/03/2025 • 13:55 | Atualizado há 1 uma semana
Foto: Reprodução Instagram
As ações do grupo Azzas 2154, empresa criada a partir da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, estão operando com queda agressiva no pregão desta sexta-feira (14). Mais do que os resultados insatisfatórios divulgados no último balanço, o mercado teme que a empresa esteja enfrentando problemas com seus sócios.
De acordo com reportagem veiculada pelo Pipeline, Alexandre Birman e Roberto Jatahy estão negociando um divórcio. Os dois são os principais acionistas e gestores da companhia que foi criada há menos de oito meses. Fontes ouvidas pela reportagem dizem que a companhia enfrenta problemas de integração.
Segundo o Pipeline, Jatahy não mais se reporta para Birman. O executivo que comandou o Grupo Soma durante mais de três décadas presta explicações apenas para o conselho de administração da Azzas. A prática é considerada incomum, uma vez que Birman é o CEO do grupo que foi criado com a fusão.
Por se tratar dos dois principais nomes do negócio, a saída de qualquer um deles da operação é vista como problemática para o mercado. Um cenário provável poderia envolver a cisão da operação, mas com algumas mudanças. A Hering, por exemplo, passaria a ser uma marca da Arezzo.
Para que esse plano saia do papel, Birman teria que comprar a participação de Jatahy na operação. O problema é como fazer isso. O preço para a compra das ações precisaria ser sedutor (neste caso, a desvalorização recente das ações da Azzas pode auxiliar Birman, já que o papel ficou mais barato).
Somadas, as participações de Birman e Jatahy equivalem a 33,7% do total. Por ora, a Azzas ainda não se manifestou sobre uma possível mudança em seu quadro societário. O restante das ações está em circulação no mercado. Outros investidores relevantes são: Canada Pension Plan (5,1%) e Westwood (5,4%).
Desde o começo do ano as ações da Azzas caíram mais de 24% na bolsa de valores brasileira. O que fez o valor de mercado da empresa chegar a R$ 4,5 bilhões. Em um retrato maior, partindo de agosto do ano passado, quando a companhia concretizou a fusão, a desvalorização das ações já ultrapassa 52%.
Os resultados do último balanço não colaboraram com uma volta do otimismo dos investidores. Em seu primeiro trimestre completo após a fusão, a Azzas teve crescimento de 13,4% na receita, que somou R$ 3,4 bilhões. Já o lucro líquido caiu 36% para R$ 169 milhões – resultado que também ficou abaixo da estimativa do mercado.
Mais lidas
Novo 'Branca de Neve' lidera bilheteria na América do Norte apesar das críticas negativas
Com 22% da matriz elétrica, energia solar é a 2ª maior fonte do país
Novo remédio da Novo Nordisk empolgou investidores, mas agora gera dúvidas
Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC contrata segundo jornalista de negócios do Grupo Globo em três meses
Número de mulheres motociclistas no País cresce 65% e chega a 10 milhões